quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS

Desejo a todos os visitantes deste blog um Bom Natal e um Excelente 2010, com muita saúde, paz e alegria.

Cumprimentos Natalícios,

Noélia

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A "Gripe Suína", ou a "Gripe A" (vírus H1N1)

É assustador e arrepiante, mas é importante que tenhamos conhecimento deste importante, claro e corajoso depoimento da ex-Ministra da Saúde da Finlândia, Dra. Rauni Kilde.

Já li e aconselho a que todos façam o mesmo, antes que retirem o vídeo, no seguinte endereço:


http://www.youtube.com/watch?v=JpOB4xkpjgQ

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A pequena e "humilhante" vitória

Ontem quando vi o Eng.º Macário Correia na televisão pensei, devido ao seu semblante carregado, que tinha perdido. Estava com um ar triste e de perdedor, mas afinal tinha ganho por pouco mais de uma centena de votos. Afinal, estava ali um vencedor com ar de perdedor.



Para quem tanto trabalhou e tão confiante estava na vitória, convenhamos que ganhar por pouco mais de uma centena de votos, numa coligação com mais três partidos não é de facto uma grande vitória. A vitória não foi do PSD, a vitória foi sim dos outros partidos que se coligaram ao PSD e formaram a coligação "Faro está Primeiro". Não tivessem sido estes partidos (CDS-PP; MPT; PPM) e Macário Correia teria sofrido uma grande derrota.



"Faro está Primeiro" e vai mesmo ter que estar! A fasquia foi colocada muito alto, os holofotes estão virados para Faro e os próximos quatro anos vão ser duros, muito duros para o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Faro, da capital como ele tanto queria.



Bom trabalho Sr. Presidente, os "farenses" estão à espera das grandes mudanças. Sim porque "Faro é Faro", não é Tavira!...



E como da capital se trata, creio que muitos "Algarvios" e muitos eleitores no Algarve vão estar, igualmente, muito atentos.



Quanto a mim espero que melhore o acesso da Via do Infante à estrada do aeroporto, espero que seja finalmente criada uma linha de caminho de ferro ou metro de superfície ou outra solução que seja rápida entre o centro de Faro e Gambelas, que passe a haver mais comboios entre Vila Real de Santo António e Faro e vice-versa.


Quero, desde já, deixar aqui um repto: na qualidade de Presidente da capital do Algarve, gostaria de o ver bater-se por acabar com aquela designação rídicula de "ALLGARVE". Como Portuguesa, Algarvia e Tavirense, esta designação envergonha-me, incomoda-me e revolta-me bastante.



E a vós, o que vos parece?



Cumprimentos,
Noélia

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Perder a vida num minuto

Hoje, quero partilhar convosco uma experiência tenebrosa que vivi no passado domingo, dia 4 de Outubro ao final da manhã.
Sou adepta daquele ditado que diz: "mais vale perder um minuto na vida, do que a vida num minuto." O grande problema é quando esse minuto não depende de nós...

Estava um lindo dia que de repente ficou negro, tão negro como o carro que se atravessou na nossa faixa de rodagem, foi horrível, vi a minha vida e a dos meus filhos por um fio, mas felizmente estamos cá todos sãos e salvos. Graças muito ao meu velho mercedes de 1989, daqueles de chapa muito rija, que já não se fabricam e que no domingo nos protegeu de um final que poderia ter sido bem mais trágico. Infelizmente, parece que vou ter que ficar sem ele, os danos foram enormes. Teve um final muito trágico e triste, mas muito digno.

No meio de toda aquela aflição, do choque, do desespero, quero agradecer mais uma vez às pessoas que me apoiaram enquanto não chegaram as ambulâncias. Ao Senhor que me foi estender a mão para me ajudar com as crianças a subir a ribanceira e à Senhora que esteve ao meu lado a dar-me apoio moral, a acalmar-me e a ajudar-me com as crianças o meu ENORME E SENTIDO OBRIGADO. Nestes momentos de grande aflição e choque uma palavra de conforto ajuda bastante. O meu agradecimento é igualmente extensível aos Bombeiros e aos profissionais do INEM pela sua dedicação ao próximo, bem hajam todos!

Costuma dizer-se que "quem anda à chuva molha-se "e, de facto, andar na estrada é cada vez mais um grande risco. No domingo dirigia-me para Vila Real de Santo António, quando de repente sem que nada o fizesse prever, um carro saíu da sua faixa de rodagem tendo vindo embater no carro que seguia à minha frente e no meu, foi horrível, são milésimos de segundo aflitivos em que temos que decidir o que fazer para tentar salvar a vida.

Felizmente sobrevivi e estou cá para contar a história e queria deixar aqui o meu testemunho de que de facto é muito importante não nos descuidarmos com a nossa segurança, nomeadamente a colocação do cinto de segurança e muito em especial nas crianças. É extremamente importante transmitirmos às crianças a necessidade de colocarem sempre o cinto. Procurei sempre transmitir às minhas filhas que devem colocar o cinto, não por causa da polícia e da multa que me poderá ser passada, as multas pagam-se, já as vidas não se recuperam. Digo-lhes sempre que o mais importante são elas e a sua segurança e por isso devem colocar sempre o cinto. Felizmente obtive bons resultados, porque a primeira coisa que elas fazem quando entram no carro é colocar o cinto e quando ainda não o conseguiam fazer e era eu que o colocava, se algum dia me esquecia, elas lançavam logo o alerta: "mãe, ainda não tenho o cinto!".

Nem quero imaginar o que teria sido se no domingo um deles não tivesse o cinto colocado. É importante que retiremos os aspectos positivos destes acontecimentos terríveis, porque é pelo lado positivo que deveremos seguir, para tentarmos ser mais felizes e evitarmos desgraças maiores. Felizmente no meio do enorme azar tive muita sorte, os danos acabaram por, aparentemente, ser apenas materiais.

Cumprimentos a todos. Estou muito feliz por continuar do lado de cá na vossa companhia.


Noélia




Como disse uma amiga minha, este foi o herói do dia!...

sábado, 3 de outubro de 2009

"Todos somos Portugal"

Descobri um blogue muito interessante e quero partilhar convosco a mensagem que lá se encontra sobre "Todos somos Portugal".

É só seguir o link abaixo:

http://todossomosportugal.blogspot.com/

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ser Português aqui

No seguimento dos resultados das eleições, em que o n.º da abstenção foi o resultado mais elevado como já referi no meu comentário anterior, sou obrigada a concluir que há por este país muita gente que anda esquecida de que é Português aqui, por isso e para lhes reavivar ou despertar a memória, deixo aqui um poema lindíssimo de José Fanha, ao qual já tinha recorrido noutro blogue:

"Eu sou português
aqui
em terra e fome talhado
feito de barro e carvão
rasgado pelo vento norte
amante certo da morte
no silêncio da agressão.


Eu sou português
aqui
mas nascido deste lado
do lado de cá da vida
do lado do sofrimento
da miséria repetida
do pé descalço
do vento.


Nasci
deste lado da cidade
nesta margem
no meio da tempestade
durante o reino do medo.
Sempre a apostar na viagem
quando os frutos amargavam
e o luar sabia a azedo.


Eu sou português
aqui
no teatro mentiroso
mas afinal verdadeiro
na finta fácil
no gozo
no sorriso doloroso
no gingar dum marinheiro.


Nasci
deste lado da ternura
do coração esfarrapado
eu sou filho da aventura
da anedota
do acaso
campeão do improviso,
trago as mão sujas do sangue
que empapa a terra que piso.


Eu sou português
aqui
na brilhantina em que embrulho,
do alto da minha esquina
a conversa e a borrasca
eu sou filho do sarilho
do gesto desmesurado
nos cordéis do desenrasca.


Nasci
aqui
no mês de Abril
quando esqueci toda a saudade
e comecei a inventar
em cada gesto
a liberdade.


Nasci
aqui
ao pé do mar
duma garganta magoada no cantar.
Eu sou a festa
inacabada
quase ausente
eu sou a briga
a luta antiga
renovada
ainda urgente.


Eu sou português
aqui
o português sem mestre
mas com jeito.


Eu sou português
aqui
e trago o mês de Abril
a voar
dentro do peito.
Eu sou português aqui"

(José Fanha)


O meu apelo é para que não desistam de ser Portugueses!...
(deu muito trabalho a muitos e custou muitas vidas sermos Portugueses aqui)

Noélia

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O vencedor das Legislativas 2009

Afinal, quem ganhou nestas eleições?



Diz-se que foi o PS, mas não! Estão equivocados... reparem bem, quem ganhou foi a ABSTENÇÃO! Quem perdeu foi PORTUGAL.


1.º Abstenção:          39,4%

2.º PS:                       36,6%

3.º PSD:                    29,1%

4.º CDS:                    10,5%

5.º BLOCO ESQ.ª:     9,9%

6.º CDU:                     7,9%



E quem é que mais perdeu?

Curiosamente foi o PS (perdeu 24 deputados), mas que mesmo assim, se mantém em primeiro lugar, porque teve mais votos e elegeu mais deputados do que os outros partidos.



E quem é que mais ganhou?

Sem dúvida o CDS.



Mas e estes 39,4% de abstencionistas, quem são, onde estavam? Não estão preocupados com o futuro do país, não se interessam? Este número incomoda-me bastante, quase metade dos Portugueses não foi votar.



Lavro aqui o meu protesto contra a abstenção e coloco o meu blogue de Luto por Portugal. Há um número demasiado elevado de Portugueses que não se interessaram por Portugal e por salvar o seu país.



"Esta foi a vitória de quem tem os olhos no futuro." Frase proferida pelo Primeiro Ministro no Discurso de vitória em 2009/09/27, às 23:45



Concordo com a expressão, por isso é que não lhe deram a maioria absoluta (perdeu 24 deputados relativamente a 2005)!... porque estão com os olhos no futuro, num futuro com maior equilíbrio e sem poderes absolutos.





quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Grande Concurso de Irregularidades de 2008 da CMTavira

Ando há imenso tempo para escrever sobre este concurso (n.º 26514/2008), onde houve de tudo menos Rigor e Igualdade de Oportunidades entre os candidatos.
É um relato muito extenso, e estou sem muito tempo para o efeito, portanto parece-me que o melhor a fazer, para rentabilizar o meu tempo será publicar aqui o conteúdo (quase integral) da longa exposição de 8 páginas que enviei ao Exmo. Senhor Presidente:

Exmo. Senhor,
Presidente da Câmara Municipal de Tavira
Praça da República
8800-951 Tavira


Tavira, 11 de Janeiro de 2009


Assunto: Homologação da lista de classificação final - Concurso interno de acesso geral para quatro vagas de Assistente Administrativo Especialista

Desde o dia em que recebi (27/11/2008) a carta com a convocatória para a prova de conhecimentos que sentia e tinha a certeza que havia algo de errado com este concurso. Mas ... não domino as matérias, não sou jurista, não tenho o “faro” apurado e não estou treinada para detectar este tipo de ilegalidades e por isso demorei muito tempo a deslindar o caso. Mas felizmente consegui chegar lá! Infelizmente já não foi a tempo, porque necessitava que tivesse sido dentro do prazo de audiência de interessados porque o caso teria, certamente, tomado outro rumo. Estou certa de que V.Exa. jamais homologaria uma lista de classificação final resultante de um concurso que comporta tamanha ilegalidade.

(...)
Embora não tenha que o fazer, faço-o em nome do respeito e consideração que me merecem V.Exa. e os elementos do júri do concurso e como tal lamento profundamente ter que comunicar que me encontro a escassas horas de ter que tomar uma decisão bastante difícil e penosa, a de apresentar ou não recurso contra a homologação da lista de classificação final, por considerar que V.Exa. homologou uma lista de classificação final relativa a um acto ilegal, que apresenta uma grave desconformidade com a legislação aplicável e irregularidades que tornam possível que promova a sua impugnação solicitando a revogação do acto e, consequentemente a sua substituição por outro que reponha a legalidade. Como motivo principal a alegar será o do incumprimento do prazo estipulado no n.º 2 do artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 204/98 e que refere:
2 – Após a conclusão do procedimento previsto no artigo seguinte, ou, não havendo candidatos excluídos, no termo do prazo previsto no n.º 1, é afixada no serviço uma relação dos candidatos admitidos.”

Ora aqui está a alegação correcta, aquela que procurava há muito, mas que teimava em não se revelar, que indica inequivocamente, que não havendo candidatos excluídos, como é o caso do concurso em apreço, só no termo do prazo previsto no n.º 1 do mesmo artigo é que poderia ter sido afixada no serviço a lista dos candidatos admitidos. O atrás exposto contraria o procedimento do júri e torna-o ilegal porque a lista de candidatos admitidos só poderia ter sido afixada 15 dias úteis após o prazo para a apresentação das candidaturas, que foi 19/11/2008. Portanto, de acordo com o n.º 2 do artigo 33.º do Decreto-lei n.º 204/98 de 11 de Julho a lista de candidatos admitidos só poderia ter sido afixada no dia 12 de Dezembro de 2008 (e não a 25/11/2008 como se verificou) e só após esta data é que o júri poderia dar início ao procedimento expresso no artigo 35.º.
(...)
Contudo, após a comunicação do júri do concurso de falta de provimento às minhas alegações, voltei a ler por várias vezes algumas partes do Decreto-Lei 204/98 de 11 de Julho, na esperança de encontrar algo que consubstanciasse esta minha forte e persistente sensação de ilegalidade no cumprimento dos prazos previstos, mas continuava sem conseguir descobrir aquilo que necessitava e, só na passada 6.ª feira é que lá consegui, finalmente, encontrar o “gato escondido” (ou ele a mim...), encontrei a última peça que me faltava para completar este puzzle, cuja não conclusão já me atormentava há muito.
Acendeu-se a lâmpada que me iluminou na legislação o artigo que não oferece qualquer tipo de dúvida de que a prova de conhecimentos não poderia ter-se realizado no dia 05/12/2008: o n.º 2 do artigo 33.º (bendito 33.º!)

Afinal, legalmente, ainda teria disposto de mais tempo para me preparar para a prova do que aquele que julgava que deveria ter tido e que não tive. Porque como já referi na exposição apresentada em 19/12/208, considerava que a prova só se poderia ter realizado no dia ou após 09/12/2008 e só mais esses 4 dias (para além do dia 05/12/2008) já me teriam sido preciosos para ter uma nota bem melhor e acredito que poderia ter, facilmente, conseguido 16 ou 17 valores que me teriam permitido ficar posicionada nos primeiros quatro lugares.

(...)
Acresce, ainda, que após recepção da correcção da prova (em 02/01/2009), detectei mais erros, nomeadamente:

1 - À pergunta n.º 2 do Grupo I: Nos termos do CPA existe sempre o dever de decisão por parte dos órgãos administrativos. Respondi que a afirmação era falsa e como fundamentação legal referi o n.º 2 do artigo 9.º do Código do Procedimento Administrativo. E o que diz o n.º 2 do referido artigo é o seguinte: “2 - Não existe o dever de decisão quando, há menos de 2 anos contados da data da apresentação do requerimento, o órgão competente tenha praticado um acto administrativo sobre o mesmo pedido formulado pelo mesmo particular com os mesmos fundamentos.”

Não entendo porque motivo é que apenas me foi atribuída a classificação de 0.75, quando deveria ter sido atribuída a classificação máxima de 1 (um) valor uma vez que a fundamentação legal está correcta. A afirmação ou pergunta constante no enunciado estaria correcta se não existisse o n.º 2 neste artigo, e é precisamente este n.º 2 que faz com que a afirmação se torne falsa. Discordo com a resposta que o júri considerou de: - “CPA artº. 9º.”, porque está incompleta e não está de acordo com o constante no enunciado da prova onde é referido no n.º 1 que “A fundamentação legal é essencial, devendo ser especificados os diplomas, artigos números e alíneas.”

2 – A fundamentação legal considerada pelo do júri à questão n.º 3 do Grupo I está bastante incompleta, falta referir o n.º 1 e a alínea b). A afirmação: “Um funcionário, por falecimento de um primo, tem direito a faltar 2 dias consecutivos.”, terá que ser considerada Falsa, porque de acordo com a referida alínea b) só está previsto até ao 3.º grau da linha colateral, e o primo já está em 4.º grau da linha colateral. Mais uma vez e à semelhança do que aconteceu na questão anterior, não foi respeitado o princípio enunciado na prova de que: “A fundamentação legal é essencial, devendo ser especificados os diplomas, artigos números e alíneas.”
Em consequência do atrás referido, houve candidatos beneficiados com pontuação indevida.

3- À questão n.º 2 do Grupo II, respondi correctamente a tudo excepto à alínea, que por lapso (devido à pressa de responder) coloquei a f) em vez da g). Por esse facto, descontaram-me metade da cotação (só me foi atribuído um valor quando a questão valia dois). Estranho! E ainda é mais estranho o facto de que não constava no processo, quando o consultei, a grelha referente à classificação parcial de correcção das perguntas, ou seja a esta pergunta que era se: Pode uma Junta de Freguesia exercer tal competência? Fundamente a sua resposta. Pergunto: Quanto é que valia a 1.ª parte da pergunta, ou seja o SIM? E a 2.ª parte à qual tínhamos que enumerar quatro items:
1) A Lei (5-A-/2002); - qual a cotação atribuída a esta parte da resposta?
2) o artigo (66.º); - qual a cotação atribuída a esta parte da resposta?
3) o n.º (2); - qual a cotação atribuída a esta parte da resposta?
4) a alínea (g). Esta valia metade da cotação, certo?
Se nesta questão cuja resposta para ser considerada certa tinham que ser registados 5 pontos, convenhamos que falhar apenas no último e ser descontado metade da cotação é de uma profunda injustiça! Então mas nas perguntas às quais o júri se esqueceu de contemplar a alínea, os candidatos que responderam dessa forma tiveram a pontuação máxima e a mim descontam-me logo metade? (...).


4- Ao confrontar a minha resposta à questão n.º 3 do Grupo II com a resposta do júri (Artº.s 3º.,a 12º. CPA), fiquei na dúvida sobre o que é que me faltou desenvolver dado que nas observações consta: “Resposta correcta com pouco desenvolvimento”. Pergunto o que é que havia para desenvolver, esta pergunta era muito subjectiva, foi-nos pedido para salientar e caracterizar as quatro inovações que julgamos que poderão ter mais impacto na administração pública, fundamentando a resposta. Foi o que fiz, do total dos 11 princípios gerais enumerados no CPA, escolhi os 4 que me pareceram melhor se enquadrar no âmbito da pergunta e fundamentei dizendo que me parecem aqueles que contribuirão para uma maior modernização, desburocratização, a criação de maior confiança, respeito naqueles que entram em contacto com a Administração Pública. Por outro lado aumentará a economia e a eficiência das suas decisões. Faltou-me desenvolver, precisamente, o quê?

5- À questão n.º 6 do Grupo II - Um funcionário, em gozo de licença sem vencimento de longa duração pode candidatar-se a concursos? Fundamente a sua resposta.
Respondi: De acordo com o n.º 3 do artigo 78.º do Dec.-Lei n.º 100/99 de 31 de Março, um funcionário não pode candidatar-se a concursos, porque não podem ser providos em lugares dos quadros enquanto se mantiverem naquela situação.
A minha reposta foi considerada errada, feito um risco por cima e atribuída a classificação de zero valores. Discordo por completo com a reposta que o júri considerou como certa e que foi:
“Sim, pode candidatar-se a interno geral para a categoria que detém ou para categoria superior, se preencher os requisitos legais, desde que o faça depois de ter manifestado vontade de regressar ao serviço efectivo , sem prejuízo do disposto no art. 83º. Artº. 82º. Nº. 1 do dec.-Lei nº. 100/99.”

A resposta por mim dada está correcta e quanto muito poderá ser considerada incompleta por não ter feito referência à única excepção a esta regra e que se encontra expressa no n.º 1 do artigo 82.º referente ao regresso da situação da licença sem vencimento de longa duração, mas a resposta a dar, a esta pergunta concretamente, tem que ser sempre em relação à regra e não à excepção. A resposta que o júri considerou trata-se da excepção (e como tal confirma a regra que aqui tem que ser enunciada) e não pode ser a resposta a considerar como certa. À semelhança desta questão, temos a questão anterior (n.º 5), que comporta na resposta a mesma lógica legal, ou seja temos uma situação que abrange todos os contratos, mas que depois no artigo seguinte é dispensada a publicitação e é dito em que situação. Nesta questão (n.º 6), o princípio é o mesmo, a regra é enunciada no artigo 78.º, referente ao regime da Licença sem vencimento de longa duração e a excepção vem um pouco mais à frente no artigo 82.º referente ao regresso da situação da licença sem vencimento de longa duração. Mas saliente-se que a pergunta não era essa, mas sim se Um funcionário, em gozo de licença sem vencimento de longa duração pode candidatar-se a concursos? A resposta a esta pergunta cai no âmbito do artigo 78.º, sendo que o 82.º teria que ser referido como a única excepção em que se poderiam candidatar, porque para cair apenas no âmbito do artigo 82.º, a pergunta teria que ter sido feita de outra forma.

Caso pretendam verificar/ confirmar, a aplicação prática desta regra, sugiro a consulta do Aviso (extracto) n.o 3803/2006 (2.a série) da Direcção-Geral dos Impostos, publicado no DIÁRIO DA REPÚBLICA—II SÉRIE N.o 62—28 de Março de 2006 com a lista de candidatos excluídos do concurso interno para admissão a estágio com vista ao provimento de 700 lugares na categoria de técnico de administração tributária-adjunto (TATA), nível 1, grau 2, do grupo de pessoal de administração tributária (GAT), do quadro de pessoal da Direcção-Geral dos Impostos, aberto pelo aviso n.o 10 838/2005, publicado no Diário da República, 2.a série, n.o 230, de 30 de Novembro de 2005.
De entre os muitos motivos de exclusão, a alínea i) contempla precisamente a situação de licença sem vencimento de longa duração.

Perante o atrás exposto, considero que a minha resposta deveria ter sido considerada correcta ou incompleta e atribuída a ponderação correspondente, que não se sabe qual é, porque a resposta que o júri considerou não está correcta e foi atribuída pontuação indevida a candidatos que responderam de acordo com a resposta incorrecta (incompleta).

Perguntar-me-ão porque motivo é que não expus ao júri do concurso estas questões relativas às fundamentações legais às respostas, conforme atrás exposto, mas confesso que, por boa fé (lá está o princípio da boa fé contemplado no CPA) ou por ingenuidade, ou por ambas nunca imaginei que a correcção das questões pudesse ter alguma irregularidade, nada me levou a ter qualquer tipo de suspeita até porque achei o teste acessível e só não tive melhor classificação porque não tive o tempo suficiente para me preparar e perdi muito tempo a procurar na legislação (no dia da prova) a fundamentação legal às questões, o que levou a que não tivesse respondido a três questões. Estive sempre em desvantagem com os restantes quatro candidatos pertencentes ao serviço para o qual foi aberto o concurso:
1.º- Porque, quase de certeza e na qualidade de funcionários, tiveram conhecimento que iria ser aberto o concurso a partir do dia 18/09/2008 (data do aviso de abertura) e puderam começar a preparar-se para a prova;
2.º Porque como funcionários, dominam bastante melhor certas matérias referentes à autarquia porque têm contacto com elas no desempenho das suas funções, contrariamente aos restantes candidatos, externos ao serviço;
3.º E, como se já não bastassem os motivos atrás referidos, contra os quais não há nada a apontar legalmente (sorte a dos outros candidatos), para agravar, ainda mais, a nossa desvantagem não são cumpridos os prazos legalmente estabelecidos. Seria caso para o nosso saudoso Fernando Peça aplicar a sua máxima: “E esta hem?”

Já o tinha referido no meu requerimento de 19/12/2008 e volto a insistir que me considero bastante prejudicada neste concurso, pelos motivos atrás apresentados. Com esta actuação o júri do concurso violou os princípios e regras gerais do concurso. Para além disso, o acto praticado também contraria os princípios da confiança e da justiça insertos, respectivamente nos artigos 2.º e 13.º (n.º 1) da Constituição e ainda nos artigos 5.º, 6.º e 6.º-A do Código do procedimento Administrativo.

Termino com o seguinte ditado popular: “Virou-se o feitiço contra o feiticeiro!”

Parece que afinal não fui a única prejudicada com a urgência com que foi “despachado” o concurso. O júri acabou por também ser vítima dessa urgência e acabou por, tal como eu, não ter o tempo suficiente para estudar as matérias. Esta é a versão em que prefiro acreditar, não quero e tenho-me recusado desde o início a acreditar que se tratou de uma estratégia montada para proteger e beneficiar os quatro candidatos pertencentes aos quadros de pessoal da Câmara Municipal de Tavira. Embora seja, obviamente, o que parece. E questiono-me ainda se havia tanta urgência porque é que o concurso só foi publicado em 05/11/2008, quando o aviso de abertura é de 18/09/2008? Estranho!...

Mas ainda há um outro ditado que me surge na cabeça, o de: “Não há duas sem três!”, eu já vou com duas e espero ficar por aqui. Passo a explicar: em 2001 foi concluído o procedimento de um concurso externo para admissão de Assistentes Administrativos, ao qual concorri. O júri do concurso comunicou-me que iriam dar preferência às pessoas que ainda não tinham vínculo, o que não era o meu caso. (...) Por acaso até foi o concurso através do qual foi provida a agora candidata posicionada em primeiro lugar.

Mas isso foi em 2001 e só tinha uma filha, agora tenho duas filhas e um filho e não estou na mesma disposição e além disso o concurso era externo. Então não querem lá ver que agora concorri a um interno e também não consegui... já sei - tinha que ter sido um “misto”!...

Sr. Presidente, utilizei um estilo algo informal e até um pouco de humor à mistura, mas garanto-lhe que, infelizmente, não tenho muita vontade de rir. Não queria, de forma alguma, estar a colocar o trabalho de ninguém em causa e tão pouco prejudicar terceiros. Afinal vivemos numa “aldeia” e acabamos todos por nos conhecer (mais que não seja e como se costuma dizer “de vista”) e situações destas acabam sempre por ser muito constrangedoras. Só não sei, ainda, se isso será o suficiente para permitir deixar-me prejudicar desta forma tão grosseira (há que separar o trigo do joio).

Caso venha a apresentar recurso espero que todos entendam os meus motivos. Acredito que qualquer um dos intervenientes (júri incluído), teria muito provavelmente a mesma atitude.

Caso venha a decidir-me por não recorrer, restar-me-ão as únicas consolações possíveis em todo este processo, a de poder deitar a cabeça na almofada e adormecer de consciência tranquila todas as noites e a de ter ganho bastante experiência em todo este processo. Já em relação aos restantes intervenientes não sei se poderão dizer o mesmo em relação à consciência.

Naturalmente, que não espero resposta a esta minha exposição. As questões colocadas são utilizadas apenas para reforçar as minhas ideias e convicções. Contudo, caso entendam responder-me, terei todo o gosto em conhecer o que vos oferecer dizer sobre toda esta problemática.

Com os melhores cumprimentos.

De V.Exa. Atentamente,

Noélia Maria R. F. Simão Falcão

------------------ Fim ------------------

E assim se derrubaram grandes expectativas e grandes esperanças. Foi uma experiência muito dura, custou-me bastante conviver com esta grande injustiça, mas felizmente superei e como diz o ditado "o que não nos mata torna-me mais forte", no meu caso tornou-me de facto mais forte e com mais esperança e convicção para lutar por aquilo que acho que está certo e em que acredito. "Fechou-se uma porta mas abriu-se uma janela!" Ou terá sido um grande portão?!... A esperança de um Portugal melhor, justo e com pessoas felizes? Haja esperança de que esse dia chegue depressa.


Espero que aqueles que escreviam no http://avereadoracareca.blogspot.com/, compreendam agora melhor quando lhes dizia que não era aquele o caminho, da ofensa, da falta de educação, etc. o que nos adianta isso. Nós temos que ser mais inteligentes e demonstrar por "A+B" as irregularidades, as trafulhices etc. Os factos falam por si e evidências são evidências.

Quando já não há nada a fazer resta-nos sempre uma recompensa, a da consciência tranquila e a honestidade, já quanto aos outros....

Bem sei, bem sei que consciência tranquila e honestidade não nos põem, só por si, a comida na mesa, mas ajudam muito a comermos com satisfação e a que não tenhamos indigestões, se é que me compreendem.

Mais comentários para quê?!... se "contra factos, não há argumentos". E foi isso mesmo que aconteceu, o Sr. Presidente não teve argumentos, porque não me respondeu. Quem me respondeu foi o Sr. Vereador Baracho com umas lacónicas 3 linhas para me informar do recurso que poderia interpôr. Obrigadinha Sr. Vereador, grande resposta aquela!

Passem bem e aqueles que tinham muito para dizer, aproveitem a onda, a energia positiva e tenham coragem!

Em jeito de homenagem , termino com uma frase que a minha avó dizia muitas vezes:

"Mais tenha Deus para dar do que o Diabo para levar!"...

Com os meus cumprimentos e até breve,

Noélia

domingo, 20 de setembro de 2009

"Quem semeia vento, colhe tempestade!"





Postal de Despedida...


Pretendia enviar-lhe um postal de despedida, mas o que tenho a dizer não cabe num postal, por isso deixo aqui vários postais (fotos) e o meu comentário final.

O próximo dia 11 de Outubro é dia de mudança em Portugal e, por conseguinte, é dia de mudança em Tavira e será dia de mudança em Faro.

Com a mesma intuição que senti na primeira vez, em que se candidatou à presidência da Câmara Municipal de Tavira que o Sr. iria ganhar, digo-lhe agora que a minha intuição me diz que o Sr. não vai conseguir ganhar em Faro (intuições, cada um com as suas...).

Sinto que os Farenses lhe vão mostrar, no próximo dia 11, um sinal de proibição de entrada na Presidência da Câmara Municipal de Faro.
Lamento ter que lhe dizer isto, assim como lamento que o Sr. nos vá deixar um grande problema por resolver em Tavira que incomoda muita gente.

Li que está muito indignado com o que lhe estão a fazer em Faro. Compreendo a sua indignação, assim como esperava que o Sr. tivesse compreendido a indignação e o mau estar daqueles que vivem junto ao último grande projecto que o Sr. aprovou, o que não aconteceu, porque até agora NADA de NADA, não nos foi dada qualquer garantia de que o problema vá ser solucionadao até dia 11 de Outubro. Já não acredito que até ao último dia em que o Sr. será o Presidente da Câmara Municipal de Tavira, vá dar boas notícias aos subscritores do abaixo assinado entregue nessa Câmara Municipal em 03/07/2009.

Pois é quem vier a seguir que resolva!... Muito conveniente Sr. Presidente ("quem vier atrás que feche a porta")...

É bastante curioso: para a aprovação do projecto, 24 dias úteis foram suficientes, já para resolver o problema causado a vários residentes na urbanização localizada junto ao Gran-Plaza, estamos a aguardar desde que entregámos o abaixo-assinado em 3 de Julho (há dois meses e meio) e respostas: ZERO.

Se o que lhe estão a fazer em Faro é baseado em factos do que aconteceu em Tavira, como este e muitos outros, lamento. Assim como lamento que tenha "enterrado" as expectativas de muitos de vir a ter melhor qualidade de vida quando adquiriram casa e se mudaram para esta urbanização, assim como tenha exposto estas pessoas a riscos de saúde, devido ao grande "bónus" que o Sr. nos colocou praticamente à porta. Sobre este assunto poderá encontar na Internet imensa informação sobre os malefícios do ruído na saúde. Li recentemente um na revista "Tabu" N.º156 do jornal SOL, de 4 de Setembro de 2009, com o seguinte título: "RUÍDO QUE MATA" - muito sugestivo e animador, não lhe parece?

Já tinha feito o meu balanço aos doze anos da era Macário. Quanto a este problema do ruído, tinha esperança que o mesmo ficasse resolvido e que o Sr. não fosse deixar essa herança ao Sr. que se segue. Parece que me enganei...

Também me quer parecer que os Farenses não se vão deixar enganar. Afinal, não é em Tavira que:

- Temos a factura da água mais cara (comentários de 15/07/2009), de Portugal?

- Temos uma taxa de IMI muito elevada?

- A qualidade de vida dos residentes não aumentou?

Pode o Sr. desmentir, com factos, estas evidências?

Se sim, então, porque está tão indignado? Defenda-se e prove que estão todos errados!

Caro Sr. Presidente, sempre ouvi dizer (desde pequena), que "quem semeia vento, colhe tempestade!... Parece-me que o Sr. só está a colher os frutos do que semeou nos últimos doze anos...

Mas aí está uma grande oportunidade, prove às pessoas que o que se diz não é verdade, demonstre que é uma pessoa de boa vontade, preocupado com o bem estar das populações. Se o fizer, o dia 11 de Outubro só poderá ser para si um dia de glória, se não o fizer, pois o único responsável por isso será o Sr., não serão os que, quem quer que sejam, andam a deixar mensagens nos seus cartazes. Ainda pode mandar colocar umas câmaras de vigilância nos cartazes que não têm essas mensagens, pode ser que descubra o culpado.

Sr. Presidente, lá diz o ditado que "quem não deve não teme" e acredito que os farenses saberão ser justos e fazer a escolha que consideram certa e que melhor servirá os seus e os interesses de Faro.

No dia 17 de Agosto cruzámo-nos (ver o comentário de Noélia disse de 02/09) em frente ao Hotel Faro e o Sr. disse-me para eu me animar, pois bem hoje é a minha vez de lhe transmitir esperança, anime-se Sr. Presidente e não se preocupe, prove aos farenses que o que se diz não é verdade, e o dia 11 de Outubro será seu, certamente!...

Tal como o Sr. também eu pergunto: Palavras para quê?... (clique para ler)

Exmo. Senhor,
Presidente da Câmara Municipal de Tavira
Eng.º José Macário Correia

... se os factos falam por si?!...

E pergunto também:

"Gran-Plaza", "Gan-Tormento" ou "Gran-Alívio"?

Aposto que para o Sr. foi um "Gran-Alívio" (a avaliar pelo tempo recorde em que aprovaram o projecto...). A receita arrecadada para a Câmara deve ter sido bastante interessante, não?; para os que lá vão às compras será simplesmente o Gran-Plaza e já para os que moram perto deste "monstro", Gran-Tormento parece-me a classificação certa...




São só 54 ventoinhas... (3 grupos de 18 cada)






Oiça Sr. Presidente, oiça este agradável som nos vídeos que se encontram abaixo, ou se preferir venha ouvir ao vivo, venha até à eira ao lado desta maquinaria e sente-se num dos bancos a apreciar o som e imagine-se um dia inteiro a ouvir aquela Zoeira infernal...

Não aprovo o que andam a fazer aos seus cartazes em Faro, os meios não podem justificar os fins, assim como também não aprovo a forma como foi aprovado este projecto em total desrespeito pelas pessoas, pela sua qualidade de vida e saúde que o Sr., na sua qualidade de Presidente da Câmara, tinha e tem a obrigação de preservar.
As pessoas que vivem do outro lado da estrada tinham as suas casas ao nível da estrada. Agora ficaram com a estrada bastante mais abaixo. Têm rampas ou escadas para irem para casa, pessoas com idade já avançada, com problemas de saúde em pelo menos 2 ou 3 das casas e com dificuldades de locomoção (enorme melhoria da qualidade de vida...). A Senhora com quem falei hoje, disse-me que teve que ir à Câmara reclamar, caso contrário nem as escadas teria ainda. Antes viviam numa zona muito tranquila e agora passam-lhes imensos carros, caravanas e camiões à porta. Mais ruído, mais pó, menos tranquilidade e bastante menos qualidade de vida.

Sr. Presidente,

Tanta gente descontente! O Sr. não se sente incomodado com esta situação?

Os meus cumprimentos e votos de boa sorte (para si e para nós principalmente que somos a "arraia miúda" que tem que se sujeitar às decisões dos que têm poder, mas que não têm que se calar).

Noélia Falcão







Quero deixar aqui um último desafio, realizem a última reunião da Assembleia Municipal na eira que se localiza ao lado desta central, ao som deste "maravilhoso" ruído com que o Sr. Presidente nos presenteou.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sugestão de leitura

A revolta dos mais pequenos

Para consultar clique no link abaixo:

http://mmsalgarve.blogspot.com/


Cumprimentos,
Noélia

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A Ilha de Tavira

Já falei bastante sobre a ilha de Tavira, e a distinção feita pela Lonely Planet a este nosso paraíso quase perdido não me deixa absolutamente nada entusiasmada, o que é de lamentar! Porquê? É simples:

- A ilha é cada vez mais um espaço de muita confusão, ruído e falta de respeito. Aquele amplo espaço de todos e para todos é cada vez mais só de alguns e de algumas coisas.

- Não sei em que altura é que o pessoal da Lonely Planet visitou a ilha de Tavira e quais foram os critérios utilizados. Atrevo-me a dizer que duvido que tenha sido em pleno mês de Agosto e também duvido que tenham trazido crianças, assim como também não me parece que tenham pernoitado no parque de campismo, porque se isso tivesse acontecido, duvido que estivéssemos a discutir esta notícia porque ela não existiria, certamente.

- Poderemos e deveremos separar a praia da ilha de Tavira da ilha de Tavira? Não me parece, trata-se de um todo, de um complexo que não se divide – a praia localiza-se na ilha e contra isso nada a fazer.

E o que é que se passa na ilha de Tavira?

Tudo e nada! Tudo em termos da falta de respeito por aquele espaço e por aqueles que o frequentam e nada para contrariar esta situação.

Tenho muitas saudades da nossa ilha e da nossa praia. Um espaço alegre, divertido, descontraído e colorido. E agora o que temos?

1 - Onde está o colorido dos chapéus de sol e dos toldos que quebravam a monotonia da paisagem?
2 - Que foi feito do silêncio e da tranquilidade?
3 - Que foi feito do tractor que limpava a areia e que deixou de ser visto?
4 - Que foi feito do bom gosto e da excelente música ambiente que se ouvia no “Xiringuito” do ex-concessionário?
5 - Que foi feito dos funcionários da Câmara Municipal que inspeccionavam as passadeiras, as alinhavam e as substituíam quando estavam em mau estado?
6 - Que foi feito dos funcionários da Câmara Municipal que varriam as passadeiras pela manhã sem incomodar ninguém?
7 - Que foi feito da larga passadeira que ligava o cais à praia?
8 – Que foi feito dos Tavirenses e das famílias Tavirenses que montavam a sua tenda no primeiro dia em que o parque de campismo abria e as retiravam no último dia da época? O que foi feito da “Rua do Ouro” do parque de campismo, recordam-se? Que castiça e alegre era a “Rua do Ouro”!

Tanta coisa boa que acabou e das quais tenho saudades! E quem viveu e conheceu esta época, não tem? Em adolescente trabalhei durante um Verão na recepção do Parque de campismo ao abrigo do Programa OTL e que divertido era o parque de campismo e a ilha nessa altura.

9 – Num local onde há cada vez mais gente e possibilidade de confusão e conflitos, que foi feito dos agentes da GNR que patrulhavam a ilha no Verão e garantiam a segurança dos cidadãos?

10 – Que foi feito dos carrinhos silenciosos que os donos dos restaurantes utilizavam para transportar os produtos entre o cais e os restaurantes?

Parece-me que já fiz todas as perguntas mais pertinentes, ah falta uma: será que o aumento da carga humana na ilha de Tavira trouxe em igual proporção aumento da qualidade de vida e dos lucros dos proprietários dos restaurantes?

Se o pessoal da Lonely Planet tivesse conhecido a ilha de Tavira há alguns anos, duvido que a tivessem incluído agora nas 10 melhores praias do mundo. A quantidade aumentou, mas a qualidade diminuiu e isso deixa-me profundamente triste.

E agora vamos às respostas a algumas das perguntas que fiz:

1- Foram substituídos por chapéus de sol todos iguais e iguais ao que já existiam na área concessionada a poente. Mas que grande originalidade!...

2 – Foram substituídos por RUÍDO, muito RUÍDO. Num destes dias quase ao final da tarde, nem queria acreditar no que os meus ouvidos registaram. Antes havia só um bar na praia com música ambiente num volume aceitável, agora existem dois bares e cada um coloca a música o mais alto que pode, para ficar mais alto do que a do vizinho do lado. Verdadeiramente escandaloso, para além de que a música apropriada para passar só em discotecas e locais fechados e não em praias, onde as pessoas vão para descansar, relaxar, conversar, ler, etc., deixou-me literalmente almareada, com arritmia, indisposta e com dor de cabeça. É esta a praia aconselhada para as crianças com todo aquele ruído ensurdecedor? Gostaria de ver o que diria o pessoal da Lonely Planet!... Muito provavelmente colocavam esta praia na lista de praias a não frequentar com crianças. Pensando bem, acho que os devia alertar para esta situação, para que eles venham cá verificar “in loco” o erro que cometeram e vejam no que se transformou a ilha. Também não consigo perceber porque é que a Câmara autoriza e licencia tais atrocidades.

5- No outro dia pouco faltou para me magoar bastante num ferro que saía de uma passadeira e no qual ainda tropecei magoando-me um pouco no pé. No final da primeira passadeira colocaram agora um passadiço de madeira que estava com uma tábua solta, na qual alguém deve ter tropeçado porque a retirou e colocou ao lado, deixando a descoberto os dois parafusos traiçoeiros e perigosos onde alguém poderia espetar o pé. Nunca vi as passadeiras em tão mau estado de conservação, muito também por causa dos tractores que lhes passam por cima e as vão partindo, colocando os veraneantes expostos ao perigo de se poderem magoar gravemente. Estes funcionários da Câmara, que creio eram os mesmos que varriam as passadeiras fazem muita falta! Se bem que nessa altura não havia tractores a passar por cima das passadeiras que duravam bastante mais tempo.

6 – Foram substituídos pelos funcionários da Tavira-Verde, que agora em vez de utilizarem a vassoura utilizam um aparelho altamente ruidoso, para soprar a passadeira. E uma pessoa lá acorda, quer queira, que não queira, pouco depois das 08:00 que é quando eles começam a soprar e nós a soprar ficamos de irritação porque acordámos de forma violenta, sem opção de podermos dormir e descansar mais um pouco. Viva a tecnologia!...

7 – Foi estrangulada, os restaurantes avançaram até à passadeira e colocaram esplanadas no outro lado da passadeira, e ainda colocam as vitrinas expositoras com o peixe, chapéus de sol e toldos para fazer sombra às ditas e mais os “catrapázios” das ementas e nós lá vamos aos encontrões uns com os outros para nos desviarmos daquela parafernália toda. Excelente, não é? Para além de que é uma situação que respeita aqueles que utilizam a passadeira para chegarem á paria, no fundo a 125 lá do sítio.

8 – Foram “empurrados”, não davam lucro, eram residentes em Tavira e como tal tinham desconto sobre o preço de tabela. O espaço fazia falta para outras coisas, para ser rentabilizado, sim porque isso da qualidade de vida das populações residentes não interessa para nada! À “Agetav” interesa é o lucro, e aquele espaço não estava a ser bem rentabilizado. Para além disso, quanto menos Tavirenses melhor, queremos é os que vêem de fora, porque a esses não temos que fazer descontos!... Estarei a exagerar?????!!!!!.......

10 – Foram substituídos por tractores muito ruidosos, que andam por todo o lado a qualquer hora, sem horários definidos e sem respeitarem o trilho indicado para o efeito e que é, ao que sei, por detrás do parque de campismo. Naturalmente que estes veículos vieram facilitar em muito a vida dos proprietários dos restaurante, mas não abusem! Infelizmente não é o que se verifica, muitas vezes ouvem-se estes veículos de madrugada, sem qualquer respeito por quem está a descansar. E ninguém diz nada, ninguém se importa. “Laissez faire, laissez passer...” Salve-se quem puder, isto agora vale tudo!

Acham, que de facto, a distinção feita pela Lonely Planet, traduz o que se vive, actualmente, na ilha de Tavira? Corresponde de facto ao que na prática deveria acontecer? Quantas vezes é que eses senhores cá vieram fazer a avaliação, esta distinção representa uma estadia de quanto tempo e em que altura na ilha? Tanta dúvida! Mas que mau feitio o meu!...

Cumprimentos e reflictam sobre o que disse.

Noélia

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

À "laia" de Balanço, a Marina e outras reflexões

Caros leitores,

No seguimento do meu comentário de 5 de Agosto, às 13:39, no blogue: http://avereadoracareca.blogspot.com, pergunto:

Qual é o balanço que podemos fazer dos três mandatos do Eng.º Macário Correia à frente dos destinos de Tavira?
Espero que não se assustem, mas de acordo com as estatísticas do Word, seguem-se: 7 páginas, 340 linhas, 66 parágrafos, 3532 palavras e 21.393 caracteres (incluindo espaços), que vos convido a ler.

O Balanço que faço destes anos é POSITIVO, naturalmente!


Destaco:


- A construção do novo mercado Municipal;


- A recuperação da antiga praça para um local de comércio e de convívio no centro de Tavira;


- O empenho e intervenção na resolução do problema do Arraial Ferreira Neto e da sua adaptação a empreendimento turístico;


- A intervenção para resolução do problema referente à abertura do Hotel da Porta Nova que estava há não sei quantos anos para abrir com obra por terminar;


- A criação do espaço de lazer nos Moinhos da Rocha;


- A criação da Escola Fixa de Trânsito de Tavira;

- A construção das rotundas da "Morjona" (junto ao cemitério), da "Vela", da "Nora"(junto à passagem de nível da Porta Nova), a da "Nora Velha", e a do Eurotel.

- A criação do Jardim da Água, recentemente inaugurado, na Porta Nova localizado junto a dois Infantários (deveriam era ter colocado árvores maiores para haver sombras, está muito árido, mas é bonito, interessante e pedagógico);

- A transformação da praça da República num espaço sem trânsito, amplo, destinado a espectáculos e a convívio;

- A renovação e colocação de sinalética em todo o concelho, não há lugarejo na serra que não tenha uma placa com o nome (muito bem!);

- A requalificação das margens do rio, na zona da Bela Fria e na Rua Borda d'Água da Assêca;

- A requalificação do Alto de S'antana e da Capela de Santa Ana ;

- A requalificação do Palácio da Galeria e da Casa André Pilarte;

- A construção de novos parques de estacionamento junto ao mercado municipal e os da zona da Bela Fria;

- A requalificação e conversão do antigo Convento e Quartel da Graça em Pousada da rede "Pousadas de Portugal;

- A colocação de novo mobiliário urbano (contentores de lixo, papeleiras bancos);


- A requalificação da marginal de Santa Luzia;

- A aprovação da abertura de um grande centro comercial em Tavira, cuja inauguração teve lugar no passado dia 4 de Junho.


Correndo o risco de ter falhado a enumeração de alguma obra importante, passo agora a enumerar, a destacar o lado negativo ou se preferirem o lado menos positivo: sim, porque "não há bela sem senão!"...

Antes de mais quero dizer que lamento profundamente que o Sr. Presidente, não tenha estado sempre e em tudo no seu melhor, o meu balanço sobre estes seus doze anos como Presidente da Câmara seria, certamente “Bom com Distinção”, mas não sei o que é que se passou e o facto é que (e desculpem-me mas vou utilizar uma expressão muito engraçada de uma Telenovela que vou seguindo), as “lamparinas do seu cérebro” apagaram-se em momentos cruciais, a saber:

- Quando aprovou o projecto do centro Comercial “Tavira Gran-Plaza”, com a central de ar condicionado junto às moradias, interferindo negativamente na saúde e bem estar dos que lá residem; com a varanda virada para cima das moradias, retirando toda a privacidade aos que lá residem; o projecto em forma de caixote gigante, completamente desenquadrado das características arquitectónicas da cidade. Com este projecto, a localização deveria ter sido outra e para ficar localizado onde está, o projecto deveria ser mais arejado, mais airoso e enquadrado dentro das características arquitectónicas da cidade (e não me alongarei mais, porque sobre este assunto já escrevi bastante em comentários anteriores noutros blogues);

- Quando permitiu que se transformasse as Cabanas e a Conceição naquele estaleiro de betão, irreconhecível, horroroso, sufocante, que me oprime e entristece e já nem lá vou (um autêntico atentado urbanístico);

- Quando permitiu a destruição de quase todas as colinas de Tavira. Deixámos de ter paisagem natural para passarmos a ter “Betão Armado”;



- Quando permitiu o licenciamento de esplanadas ocupando praticamente todo o passeio, o que dificulta e por vezes impossibilita os peões de passarem, já para não falar das pessoas com carrinhos de bebé e que se deslocam em cadeira de rodas;


- Quando aprovou a criação da Empresa Municipal “Tavira Verde”, que levou a que os Tavirenses que já pagavam pela água um preço elevado, passassem a ter imensas taxas agregadas ao consumo de água (e sobre este assunto também já me pronunciei, é só ir consultar nos blogues cá da terra:

http://bocanotrombone-tavirices2009.blogspot.com/
http://tavirasegueemfrente.blogspot.com/

http://avreadoracareca.blogspot.com/

- Quando permitiu a realização de um evento, sob a capa de evento desportivo, que de desporto apenas parece ter o nome e pouco mais, que decorre na ilha de Tavira desde 2005.

O que decorreu na ilha de Tavira entre os dias 4 e 7 de Abril de 2007, foi bem demonstrativo do completo desrespeito pela natureza, e por todos aqueles que contavam passar uns dias aprazíveis e de merecido descanso naquele local.
Sob a capa de um evento desportivo, como já referi, destinado a estudantes de desporto e para 3.000 participantes, estiveram na ilha para cima de 5.000, de acordo com o n.º inscrito numa das pulseiras utilizadas por um dos participantes e à noite o desporto foi de festas mais conhecidas por “Raves”, com muito álcool e sabe-se lá que mais à mistura.

Em 2005, decidimos ir à ilha passar uns dias na Páscoa. Infelizmente, coincidiu com o evento desportivo do “Projecto Abóbora”. O ruído era ensurdecedor, parece que tínhamos as colunas dentro de casa, as paredes até pareciam estremecer. Dirigi-me à recepção por duas ou três vezes a pedir para baixarem o som porque estava muito alto e tinha uma criança com quatro anos e um bebé com 6 meses em casa e estávamos a tentar dormir. Não será necessário referir que foi uma noite de autêntico pesadelo que nos deixou com os nervos em franja. Soubemos, posteriormente, que houve imensas queixas provenientes do Hotel “Albacora”, de Santa Luzia e de Cabanas, tal era o nível do ruído. Telefonámos para a GNR que nos informou não poder fazer nada porque o evento estava devidamente autorizado. Perguntámos se essa autorização implicava que se fizesse todo aquele ruído e no meio disso onde é que se encaixava a Lei do Ruído? Por outro lado pergunto como é que é possível a empresa a quem foi concessionada a exploração do Parque de Campismo a “AGETAV” através (ao que sei) de um concurso público, poder agora sub-concessionar ou arrendar aquele espaço que é da sua responsabilidade a uma qualquer empresa durante quatro ou cinco dias, durante os quais não se encontra lá qualquer responsável desta empresa (a Agetav)? Esta situação é legal? E durante esse período não se mantém em vigor o Regulamento Interno do Parque de Campismo, ou será que fica suspenso? A meu ver é tudo, no mínimo, muito estranho e duvidoso.


Nos dois anos seguintes (2006 e 2007) e já tendo vivido aquela terrível experiência não fomos para a ilha, embora não fosse essa a nossa vontade, mas não tivemos opção e ficámos na cidade, só tendo lá ido no domingo de Páscoa, com o evento já terminado. Mas, quem se deslocou à ilha de Tavira foi recebido com um lindo postal de “Boas Vindas”. Logo à entrada quem saída do barco deparava-se com um espectáculo verdadeiramente degradante, de lixo espalhado pelo chão e a transbordar dos contentores de lixo, isto para não falar do cheiro nauseabundo a “mictório” público. Mas que lindo cenário Pascal e Primaveril! O Senhor Presidente é que lá devia ter ido, para ver com os próprios olhos! Afinal é uma pessoa tão dedicada, empenhada e preocupada com todos os assuntos da sua edilidade e do ambiente, em geral, que acredito que se sentiria, igualmente, bastante incomodado com aquela situação. Pergunto: nós fomos obrigados a optar por ficar na nossa casa em Tavira, para fugir àquele inferno de ruído e confusão e quanto às espécies que têm na ilha de Tavira e nos pinheiros do parque de campismo o seu Habitat Natural? É caso para dizer que o desporto afinal já não é o que era!...

No ano passado (Verão de 2008), foi ouvirmos o Sr. Presidente, Eng.º Macário Correia a dar entrevistas na televisão, muito revoltado com os distúrbios na ilha de Tavira (e faz ele muito bem em defender a “sua” terra e a ordem), o que não deixa de ser anedótico e hilariante, afinal ele esquece-se de um dado importantíssimo, foi ele que promoveu essa situação, autorizando estes eventos “Desportivos” na Ilha de Tavira.
Quanto a esses pseudo eventos internacionais de desporto, creio que está na altura de procurarem outro local para realizarem as suas “Raves”, que é como quem diz espero que para o ano não seja autorizado pelas entidades competentes a realização na ilha de Tavira deste evento que decorre desde 2005 organizado pelo “Projecto Abóbora”, num profundo e completo desrespeito pela natureza, e pelos restantes visitantes que se deslocam à ilha nesta altura, e para com aqueles que gostariam de se deslocar, mas que já nem se deslocam para não se sentirem incomodados. Se como dizem mais de 60% dos participantes eram espanhóis,fora os que não entraram na estatística, então porque não passarem a realizar este evento internacional na nossa vizinha Espanha? Porque lá, muito provavelmente, não permitem estes abusos. Aliás, tivemos há não muito tempo um (mau e infeliz) exemplo através de um notícia divulgada em todas as televisões , da expulsão de estudantes Portugueses que se encontravam em Espanha numa viagem de finalistas (e o que fizeram por lá parece-me que ficou bem distante, do que se faz por cá).
Devo acrescentar que esta é uma questão que ultrapassa em muito o meu incómodo pessoal porque eu posso, felizmente, reclamar junto das entidades competentes, o mesmo já não acontece com as espécies que têm na ilha de Tavira o seu habitat natural e que deveriam, supostamente, ser protegidas pelas entidades competentes, de acordo com o previsto na Lei.

Acredito não ser necessário, mas relembro que viver em Liberdade e democracia não é desrespeitar a natureza, a Lei, as normas de civismo e conduta social, os nossos semelhantes, um espaço que é de todos e para todos, viver no pressuposto do “agora vale tudo” etc., antes pelo contrário, é precisamente a garantia de que tudo isso não se verifique.

- Quando permitiu que se verificassem tantas ilegalidades e “trafulhices” nos concursos para admissão de pessoal, pelo menos é o que se fala. Provas, provas só tenho uma a de um concurso em que eu própria concorri. Até escrevi, sobre isso, uma carta ao Sr. Presidente com algumas oito páginas e que esperava que ele tivesse tido a dignidade de responder, mas, infelizmente não tive essa sorte. Mandou que me respondessem, com umas lacónicas 4 ou 5 linhas. Mas sabem, neste caso, e embora tenha sido desrespeitada a lei, embora eu tenha passado um mau bocado, agora olhando para trás, parece-me que tenho que lhe agradecer! Ironia das ironias, não concordam? Se não tivessem subestimado de uma maneira tão grosseira a minha inteligência, hoje certamente não estaria aqui a dizer todas estas coisas. Lá diz o ditado e com razão que “O que não me mata, torna-me mais forte!” No meu caso, melhor aplicação era impossível...

Como podem constatar sou uma Tavirense atenta ao que se tem passado na minha terra.

O meu balanço é positivo (mal fora se ao fim de doze anos fosse negativo, para um Presidente com tantos predicados), mas atendendo aos aspectos negativos que registei, não posso atribuir mais do que 13 (treze) valores, qualificação de suficiente.

O Eng.º Macário Correia deu, de facto, outro protagonismo a Tavira, a cidade está irreconhecível, promoveu um turismo massificado, quando Tavira é uma cidade que deverá apostar num turismo de qualidade, que ele com a sua política afastou muita gente que deixou de vir para esta que era uma cidade de referência em termos de pacatez. Descaracterizou a ilha de Tavira, outrora uma ilha muito procurada por famílias para passarem as suas férias num parque de campismo agradável. Porque é que as pessoas de Tavira vão cada vez menos à sua ilha? Será que tanto crescimento trouxe mais desenvolvimento a Tavira? Porque importa distinguir crescimento de desenvolvimento. Em Tavira há um ditado muito antigo que diz: "Tavira sempre foi má mãe e boa madrasta!" O Eng.º Macário Correia conseguiu, na minha opinião, promover ainda mais essa máxima. Digo isto porque não sinto assim tanta felicidade nos Tavirenses, acho que houve crescimento excessivo do betão. Por isso não posso deixar de sentir alguma apreensão em relação ao candidato do “Tavira segue em frente”. Tavira não pode continuar a seguir em frente sob o risco de poder vir a cair no abismo. Tavira tem que parar, tem que colocar um travão ao avanço do betão, reflectir e decidir por qual dos caminhos quer seguir.

Entre 1989 e 1992, durante três anos lectivos, frequentei (com aproveitamento) na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve o curso de Técnicos de Empresas e Actividades Turísticas. Ensinaram-nos, ou melhor alertaram-nos, entre muitas outras coisas para a importância de respeitar, valorizar e preservar o nosso património cultural, ambiental e monumental. Maus exemplos como Praia da Rocha, Armação de Pêra, Albufeira, Quarteira, eram-nos apontados como grandes erros cometidos no Turismo Algarvio. Exemplos como o Sotavento Algarvio eram apontados como o que se deve manter e promover. Criando naturalmente mais infra-estruturas, mas sem voltar a repetir os erros já cometidos no Barlavento. O Sotavento constituía a esperança de se vir a conseguir ter uma alternativa turística de qualidade, para o tipo de turista que não gosta de massificações, de betão, que procura a calma e o sossego para as suas férias e para descansar. Tavira estava visivelmente nessa rota e agora, que presente e melhor: que futuro se pretende para a nossa “Veneza Algarvia”? E, como refere o Jornal Público, para o nosso paraíso – a ilha de Tavira?


Antes de terminar, quero rectificar a classificação atribuída ao Sr. Presidente. Reflecti melhor sobre o assunto e tendo em conta que ele é em grande parte responsável por este meu “despertar”, e pessoas com este tipo de atitude fazem falta na sociedade, decidi atribuir-lhe mais um valor, digamos que vou considerar como um exame de melhoria de classificação. A média sobe assim para 14 (catorze) valores, qualificação de “Bom”.



Transcrição da notícia do Jornal “Público”:

Ilha de Tavira ocupada por três mil jovens desportistas durante três dias 08.04.2007, Idálio Revez O Internacional Sports Meeting juntou jovens a praticar 35 desportos em 72 horas.Apanhar sol e beber copos foram outras modalidades que também tiveram muitos adeptosO que podem fazer três mil jovens, durante três dias, numa ilha só para eles? Comunhão com a natureza e desporto, poderia ser a resposta. Porém, o Internacional Sports Meeting, que ontem terminou na ilha de Tavira, prometia 72 horas ininterruptas, e para alguns participantes foi mesmo um teste de resistência. E não apenas à prática desportiva.Na hora do regresso a casa, o cansaço físico, aparentemente, não pesava nos olhares, que brilhavam mesmo com o sono a puxar as pálpebras para baixo. No fim ficou promessa de que para ano a "festa ainda vai ser mais rija, e com mais gente". Vieram de 18 países, como a Letónia e a Venezuela, a França e a Inglaterra, mas foram as vozes dos espanhóis que mais se fizeram ouvir. Ontem, desarmada a tenda, ficaram as recordações e as trocas de mensagens. Questionados sobre o que mais gostaram nestes dias no paraíso algarvio, a resposta foi quase invariável: "O convívio, a festa".O acontecimento foi um êxito também para a organização, que, por falta de capacidade, teve de fechar as inscrições um mês e meio antes da realização do encontro. "Tinhamos que garantir a segurança", diz Tiago Pereira, sócio do Projecto Abóbora - a empresa que organiza este evento, que começou por ser um encontro nacional de estudantes da área das Ciências do Desporto e Educação, tendo evoluído para uma estrutura profissionalizada.Santi, licenciado em Engenharia Industrial, e Miguel, estudante de Telecomunicações, na hora da partida para a Galiza, não se cansavam de repetir: "Foi muito, muito bom. Conhecemos muita gente". E desporto, praticaram? "Bebemos e passeámos". Miguel confessou que se inscreveu em voleibol, mas quando chegou a hora da prova, tomou outra opção: "Fiquei sentado na praia, a apanhar sol". Sobre a organização do evento, Santi queixou-se da demora de entrada no parque de campismo. "O controlo provocou filas de espera enormes". Por último, um lamento: "Não nos deixaram entrar com garrafas de bebida para dentro do parque". Tiago, estudante de Informática, de Leiria, revela uma forma de contornar a dificuldade: "Metia-se a bebida numa garrafa de plástico, e o whisky até passava por ser chá".Carlos Ervilha, da equipa de colaboradores do Internacional Sports Meeting, reconhece falhas: "Há coisas que têm de ser melhoradas - na praia, os campos estavam muito em cima uns dos outros, por vezes houve uma certa confusão". O papel que lhe coube foi de monitor nas modalidades de Orientação e Insufláveis. Para os verdadeiros atletas, havia 35 desportos, a disputar, ao ritmo de 72 horas non stop. "A ideia do non stop, a bem dizer", explica Nuno Oliveira, do Projecto Abóbora, "tem a ver com o permanente espírito desportista, que se procurou imprimir ao evento". À noite, naturalmente, o desporto teve outras variáveis, que podiam passar por ouvir música, ou pelas massagens terapêuticas, ou "beber um copo". Embora não houvesse competição, no sentido clássico do termo, os prémios, ainda que "simbólicos", fizeram despertar a adrenalina. Carlos Ervilha ironiza: "Ninguém gosta de perder, nem a ervilhas".Os espanhóis representaram cerca de 60 por cento do número de inscritos, mas, quando se juntavam em grupo, parecia que o castelhano era o único idioma da ilha. Rute fez parte de um grupo de 26 jovens da Galiza, acabando por conhecer colegas de Andaluzia, Granada e Madrid. Na hora do adeus a Tavira, desabafou: "Não sei se posso cá voltar para o ano, o meeting coincide com o finalizar do curso". Porém, acrescentou: "Não vou esquecer esta ilha "encantada"". E no seu caso, garante: "Eu pratiquei desporto". Notícia publicada no Jornal “Público” de Domingo 08/04/2007


E agora sobre a Marina e outras reflexões:

Relativamente à Marina, andam por aí a tentar fazer passar a ideia de que o actual Presidente da Câmara o Sr. Eng.º Macário Correia não conseguiu fazer aprovar o projecto da Marina. Não conseguiu deixar essa obra na sua extensa lista (de quase doze anos) de obra feita porque o PS não deixou. Acreditam nisso, acham que foi realmente esse o motivo? Eu não acredito pelo simples motivo de que o Presidente da Câmara é uma pessoa muito competente e persistente, ele conseguiu (por exemplo) fazer com que alterassem a designação de “industrial” para “comercial” para aprovar o projecto do Centro Comercial, onde se ergue agora o “Tavira Gran-Plaza” e não ia, se quisesse, conseguir fazer aprovar o projecto da Marina? Parece-me muito pouco provável e acho que é estar a subestimar a capacidade de trabalho e a inteligência deste Senhor, que afirmou de si próprio, na sua declaração política para as eleições autárquicas para a Câmara Municipal de Faro o seguinte:

“Tenho a experiência e a determinação conhecidas. Não sou hesitante, não adio decisões. Sei trabalhar em frente, em diálogo com todos, da madrugada à noite seguinte.”
“Sei que uma coisa é falar, a outra é decidir e fazer. Eu já provei que sei fazer as duas e com determinação.”
“Estou aqui para trabalhar. Sei trabalhar com um ritmo que é conhecido, noite e dia. Por norma, sou o 1.º a entrar e o ultimo a sair. Faro precisa de decisões rápidas, motivação, uma estratégia clara e muito, mesmo muito trabalho.”

E, o que dizer então da apresentação resumida do candidato na lista à Câmara Municipal (que se transcreve abaixo)?
“Nesta altura seria fastidioso enumerarmos todas as funções, actual e anteriormente desempenhadas, pelo Eng.º Macário Correia. Dir-se-á apenas que se trata de um Eng.º Agrónomo licenciado em 1982 e que obteve mestrado em Montpellier em Economia Rural. Na Câmara de Tavira desde 1998, é também administrador da ALGAR SA, presidente do Conselho de Administração da Agência Regional de Desenvolvimento do Algarve, preside à mesa da Assembleia Geral da Globalgarve, da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento e da Federação de Bombeiros do Algarve. É ainda membro da Comissão de Cooperação Euromediterrânica e do Comité das Regiões da União Europeia. Do muito serviço público que já fez, destaco a vereação na Câmara de Lisboa, entre 1993-1997; a secretaria de Estado do Ambiente e dos Recursos Naturais (87-90) e, depois, a do Ambiente e Defesa do Consumidor (90-91). Aposta agora num ambicioso desafio, que passa por devolver à Cidade de Faro algum dos prestígio e grandeza perdidos nos últimos anos.”
(A versão integral da declaração política poderá ser consultada em: http://www.macario-faro.com)

Acreditam realmente que um homem com este perfil, com esta determinação, com este poder de decisão, com esta motivação e capacidade de trabalho, com um curriculum destes não teria conseguido fazer aprovar o projecto da Marina se quisesse? Não me façam rir!... Desculpem, mas ou ele só começou a ser assim agora desde que decidiu candidatar-se à Câmara de Faro, ou o que dizem não tem qualquer fundamento. Em que ficamos, afinal? Duvido que alguma vez o Eng.º Macário Correia tenha feito tal afirmação!... O homem que chegou a Tavira e começou a tirar os projectos da gaveta que já quase tinham bolor e a colocá-los de pé, como o mercado Municipal e o Hotel “Albacora”, antigo Arraial Ferreira Neto, que estava ao abandono, a saque e servia de abrigo a toxicodependentes? Não estamos certamente a falar da mesma pessoa!..


Outros blogues que sigo:
http://almareado.blogspot.com/
http://taviranoxxi.blogspot.com/

Cumprimentos e até breve com mais reflexões e outras surpresas!

Noélia Falcão


Nota: Ao reler o texto fiz algumas pequenas alterações que, certamente, alteraram a estatística apresentada no início do texto.


Não posso deixar de recomendar uma visita a um "sítio" muito interessante que descobri hoje:

http://www.viva-tavira.com


e digo mais:

VIVA A NOSSA TAVIRA!

"Sou o concelho, sou a cidade,
já tenho idade para ser velho,
mas mocidade, renasce em mim,
numa saudade, numa saudade sem fim!
Além nas ondas do mar
onde molham as estrelas,
Minha barca é um altar
meu coração a rezar
também vai junto com elas.

Sou o concelho, sou a cidade,
já tenho idade (...)"


(não me recordo da letra toda, já lã vão muitos anos, e também não sei quem é o autor, desculpem! Mas deve haver por aí muita gente que se deve recordar...).




quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A Mensagem do MMS

ASSUNTO: AUTÁRQUICAS 2009

Transcrevo abaixo para vos dar conhecimento, o texto da mensagem recebida, via e-mail, do MMS em finais de Junho:


"Caros Militantes e Simpatizantes do Movimento Mérito e Sociedade,

Aproxima-se rapidamente mais um período de grandes decisões no nosso país, com a realização de eleições legislativas e autárquicas às quais o MMS conta concorrer.

Sendo o poder autárquico um dos mais nobres exercícios de cidadania, quer pela sua proximidade dos cidadãos, quer pela real possibilidade de aplicar o nosso sentido ético ao serviço de caras e nomes que vemos diariamente, o MMS pretende dar voz a projectos e pessoas de valor para estes órgãos de soberania.

Assim, caso pretenda ou esteja disponível para integrar uma lista à sua freguesia ou município, ou queira participar de forma ainda mais activa apresentando um projecto próprio seguindo os ideais defendidos pelo MMS, não hesite em nos contactar para saber mais informações.

Aconselhamos no entanto, à maior brevidade possível neste eventual contacto devido aos constrangimentos do calendário oficial eleitoral, que exige alguma antecedência na apresentação das listas concorrentes.

Poderá contactar-nos com as suas questões para o mail autarquicas2009@mudarportugal.pt ou para o telemóvel 96 983 30 66 (João Martins).

Não deixe passar esta excelente oportunidade de trabalhar verdadeiramente em prol da sua comunidade, levando o mérito e a responsabilidade a uma população cada vez mais descrente no cenário político.

Com votos de bom trabalho,

Atentamente,

João Martins
MMS - Autárquicas 2009"



Assessoria MMS
MMS: Civismo, Justiça e Prosperidade

info@mudarportugal.pt

Rua Castilho nº5 1ª S/Loja
1250-066 Lisboa
Tel: 309809968/70

www.mudarportugal.pt

domingo, 2 de agosto de 2009

A (grande) Decisão


No passado dia 21 de Julho comemorei várias coisas, entre elas o dia em que prestei provas no concurso que me levou ao meu actual trabalho. Foi, portanto, um dia feliz e que correu bem. O resultado do concurso foi para mim um honroso 1.º lugar.

As minhas colegas da altura (na Segurança Social em Faro), estavam, no dia em que foram publicados os resultados no Diário da República, numa grande comemoração após o período de almoço e quando entrei fizeram uma grande festa, Noélia: Parabéns, ficaste em primeiro lugar! A algazarra era tanta que quase não percebi, mas depois lá me deram a novidade mais calmamente. Elas estavam muito felizes e orgulhosas, afinal a colega delas tinha ficado em primeiro lugar, e eu nem queria acreditar!... Inicialmente pensei que estavam na brincadeira! Fiquei, naturalmente, muito feliz! Foi muito gratificante, e mais gratificante foi, porque há pouco tempo tinha havido um concurso na Segurança Social, no qual não consegui colocação.... foi como se costuma dizer: “fechou-se uma porta, mas abriu-se uma janela!”, mas isso é o que diz o ditado, porque na realidade o que senti foi é que se tinha fechado uma porta mas aberto um grande portão!

Na altura até lhes disse: Ah, claro, eu estava em grande vantagem relativamente aos outros candidatos, por isso é que consegui aquele resultado!... E, já devem estar para aí a pensar nas cunhas, não é verdade?


Eu estava, de facto, em vantagem, mas desenganem-se, não era nenhuma cunha!... Eu estava era com o dobro dos neurónios a funcionar em relação aos outros candidatos, e não tem nada a ver com mais ou menos inteligência! Isso mesmo acertaram: eu estava “gravidíssima” da minha filha mais velha, a uns escassos 22 dias dela nascer. Claro a minha massa cinzenta, mais a dela, o resultado só poderia ter sido aquele!...

Mas, brincadeiras à parte, no passado dia 21, e porque este número tem uma influência bastante positiva na minha vida, tomei uma decisão muito importante: resolvi dizer SIM a um desafio interessante que me bateu à porta, para o qual resolvi abri-la e convidá-lo a entrar (ao desafio, claro!).

Nesse mesmo dia 21 fez, também, 16 meses que fui mãe pela 3.ª vez, um grande dia esse: 21 de Março de 2008 (sexta-feira Santa), o dia que eu escolhi e que gostava e esperava que o meu filho nascesse! E nasceu, de parto normal, sem ser provocado às 38 semanas, no dia e hora que ele também escolheu! Esse dia lindo em que começa a Primavera!


E porque é que partilho todas estas coisas de cariz tão pessoal convosco? Para vos transmitir confiança e esperança de que vale a pena acreditarmos, desejarmos e lutarmos por aquilo que gostaríamos que acontecesse.

Neste momento o que gostava que acontecesse era que passássemos a viver numa sociedade mais justa, que promova a igualdade de oportunidades entre as pessoas, uma sociedade em que deixem de se usar “chavões”, em que se fazem lindas promessas durante as campanhas eleitorais e depois nada de nada e continua tudo na mesma, uma sociedade em que se valorizem as pessoas, a qualidade de vida e o bem estar das populações. Uma sociedade em que se volte a ter confiança na democracia, em que se promova a educação, a cultura, a exigência, os valores de: justiça, carácter, mérito, honestidade, honra, respeito pelo próximo, pelo ambiente, pela património arquitectónico, uma sociedade em que banem as cunhas, os favorecimentos pessoais, o compadrio, etc., uma sociedade em que se criem condições que permitam aos Portugueses ter os filhos que realmente gostariam de ter. De acordo com uma informação divulgada pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (que ouvi na rádio na 5.ª ou 6.ª feira), os Portugueses gostariam de ter em média 3 filhos, mas as condições só permitem que tenham 1,33. Da minha parte gostaria, na realidade de ter 4 ou 5 (como as minhas avós), mas isso é o número irreal, o número real foi três, e já foi, nos dias que correm, uma grande aventura. A nossa sociedade de facto não está preparada para apoiar o aumento da natalidade e as famílias vêem-se obrigadas a não ir além dos um, dois filhos. No outro dia comentava com os meus colegas, que quantos mais filhos tenho, mais vontade tenho de os ter. Não há dádiva maior do que dar à luz um ser que durante nove meses se desenvolveu dentro de nós. Tive a sorte de passar, três vezes, por essa experiência e acreditem que se tivesse condições passaria por mais uma ou duas!


E, que legado queremos nós deixar aos nossos filhos: o da irresponsabilidade, o da política do “quem vem a seguir que feche a porta?”, o do “desenrasçanso” tipicamente português, o do “salve-se quem puder” ?



EU NÃO! E VÓS?

Quero apresentar-vos um Homem, aliás O HOMEM que me devolveu a esperança e confiança num futuro e num país melhor: chama-se Eduardo Correia, fundou o MMS – Movimento Mérito e Sociedade, e é uma pessoa que comecei a admirar desde as primeiras palavras que lhe ouvi , no Rádio Clube Português, numa das minhas viagens trabalho/casa.

Nesse mesmo dia fui pesquisar na Internet sobre o MMS, subscrevi o Boletim Informativo e desde então que recebo informações das iniciativas que vão ocorrendo. Votei MMS nas últimas eleições e votarei MMS nas próximas, quero que este HOMEM seja o próximo Primeiro Ministro de Portugal. Porque só ele é que conseguiu, nos últimos anos, devolver-me a esperança e confiança num futuro melhor.

Acredito no Professor Dr. Eduardo Correia para ser o Homem do Leme deste país, para que deixemos, finalmente, de andar à deriva!

Convido-vos a lerem e a informarem-se sobre o Movimento e a ouvirem as entrevistas em:

http://www.mudarportugal.pt/

Ultimamente tem-se ouvido falar muito em “Tachos”, pois bem, quero convidar e desafiar todas as pessoas que apreciam esse nobre utensílio da nossa cozinha, porque nos permite confeccionar excelentes cozinhados, para que nos juntemos à volta do “tacho” onde, todos juntos iremos cozinhar um futuro melhor para a nossa terra e para o nosso país! Os ingredientes não poderiam deixar de ser os seguintes:


- Trabalho (muito);


- Paixão (bastante);


- Razão (toda);

- Orientação (imprescindível);


- Organização (bastante);


- Emoção (a suficiente);


- Empenho (mais que muito);


- Dedicação (toda e mais um esforço);


- Determinação (q.b.)


- Reflexão (muita);


- Confiança (máxima);


- Justiça (sempre);


- Liberdade (toda);


- Mérito (todo);


- Eficiência (máxima);


- Empreendedorismo (q.b);


- (...)


- Esperança (sempre).



Não podemos continuar a nos queixar e reclamar sem nada fazer, eu já comecei a fazer, já preenchi a minha ficha de militante que já enviei por e-mail e amanhã (2.ª feira) irei proceder ao envio dos documentos por CTT. Já manifestei ao MMS a minha disponibilidade e interesse para participar na Mudança e desafio, todos aqueles que se sintam com a mesma vontade, a fazer o mesmo que eu – PARTICIPEM (como militantes, como simpatizantes, como entenderem mas participem!)!

Na lista de ingredientes acima, fica o espaço em aberto, antes da esperança, para mais ingredientes que queiram sugerir para serem acrescentados.

Termino com uma frase que não é da minha autoria mas que já adoptei:

“SE NADA FIZERMOS NADA ACONTECE.”

Noélia Falcão



Nota muito importante: O prazo é já muito escasso (17 de Agosto de 2009), mas ainda estamos a tempo e “mais vale tarde do que nunca!”

Decida-se antes que seja tarde, Tavira espera por NÓS! Portugal, também!