quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

AFINAL NÃO SOMOS POBRES...SOMOS ESTÚPIDOS (vale a pena ler)

AFINAL NÃO SOMOS POBRES...SOMOS ESTÚPIDOS (vale a pena ler) por Hugo Vasques Lopes a Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011 às 1:57


Estava há dias a falar com um amigo meu nova-iorquino que conhece bem Portugal.
Dizia-lhe eu à boa maneira do "coitadinho" português: Sabes, nós os portugueses, somos pobres ...

Esta foi a sua resposta:

- Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?

- Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?

- Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e por cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA?

- Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.

- Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 23% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 23%, pagais ainda impostos municipais.

- Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.*

- * E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...

- Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da Nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e dos seus autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada.

- Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre o ordenados e ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou menos os vossos 2.080 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e da electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.

- Vocês enviam os filhos para colégios privados, financiados pelo estado (nós) enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.

Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.

Vocês, portugueses, não são pobres, são é muito estúpidos..........

Texto retirado do Facebook, da página de Hugo Vasques Lopes, com a sua devida autorização e incentivo:
Hugo Vasques Lopes "Já agora partilhem e façam-no chegar ao maior número de pessoas...é uma triste realidade que vale a pena todos conhecermos."

Hugo, o meu enorme agradecimento pela partilha deste texto, de autor desconhecido!
Noélia Falcão





sábado, 22 de janeiro de 2011

Melhor retrato do nosso país, impossível!...

A TRISTE VERDADE!!!!! ( e infelizmente nao é sò em Portugal! )

Se és um jovem português
Atravessa a fronteira do teu País
E parte destemido
Na procura de um futuro com Futuro

Porque no teu País
A Educação é como uma licenciatura
Tirada sem mérito e sem trabalho
Arquitectada por amigos docentes
E abençoada numa manhã dominical

 
Porque no teu País
É mais importante a estatística dos números
Que a competência científica dos alunos
O que interessa é encher as universidades
Nem que seja de burros

Porque no teu País
A corrupção faz parte do jogo
Onde os jogadores e os árbitros
São carne do mesmo osso
E partilham o mesmo tempero

Porque no teu País
A justiça é ela própria uma injustiça
Porque serve quem é rico e influente
Com leis democraticamente pobres

 
Porque no teu País
As prisões não são para os ladrões ricos
Porque os ricos não são ladrões
Já que um desvio é diferente de um roubo

Porque no teu País
A Saúde é uma doença crónica
Onde, quem pouco tem
É sempre colocado na coluna da despesa

 
Porque no teu País
Se paga a quem nada faz
E se taxa a quem pouco aufere

 
Porque no teu País
A incompetência política
é definida como coragem patriótica

 
Porque no teu País
Um submarino é mais importante que tu
E o mar apenas serve para tomar banho
E pescar sardinhas


Porque no teu País
Um autarca condenado à prisão pela justiça
Pode continuar em funções em liberdade
Passeando e assobiando de mãos nos bolsos

Porque no teu País
Os manuais escolares são pagos
Enquanto a frota automóvel dos políticos
É topo de gama

Porque no teu País
Há reformas de duzentos euros
E acumulação de reformas de milhares deles


Porque no teu País
A universidade pública deixou cair a exigência
E as licenciaturas na privada
Tiram-se ao ritmo das chorudas mensalidades


Porque no teu País
Os governantes, na sua esmagadora maioria
Apenas possuem experiência partidária
Que os conduz pelas veredas do “sim ao chefe”

Porque no teu País
O que é falso, dito como verdade,
Sob Palavra de Honra !
São votos ganhos numa eleição

Porque no teu País
As falências são uma normalidade
O desemprego é galopante
A criminalidade assusta

O limiar da pobreza é gritante
E a venda de Porsches … aumenta

Porque no teu País
Há esquadras da polícia em tal estado
Que os agentes se servem da casa de banho
Dos cafés mais próximos

Porque no teu País
Se oferecem computadores nas escolas
Apenas para compor as estatísticas
Do saber “faz de conta” em banda larga

Porque no teu País
Se os teus pais não forem ricos
Por mais que faças e labutes
Pouco vales sem um cartão partidário

Porque no teu País
Os governantes não taxam os bancos
Porque, quando saírem do governo
Serão eles que os empregam

Porque no teu País
És apenas mais um número
Onde o Primeiro-Ministro se chama Alice
Que vive no País das Maravilhas
Mesmo ao lado do teu.

Foge !

E não olhes para trás !


(Autor desconhecido)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A Reclamação

Hoje não disse, reclamei!

Reclamei porque é inadmissível que em vez de termos um Serviço Nacional de Saúde cada vez com mais qualidade e eficiência, aconteça precisamente o contrário! Não me resigno e recuso-me a aceitar este tipo de situações sem nada fazer.
Portanto, hoje, no Livro de Reclamações do Ministério da Saúde de Centro de Saúde de Tavira - U.S.F. Balsa, a página N.º 22 ficou, infelizmente, preenchida por mim com o seguinte texto:

Dirigi-me hoje a esta Unidade de saúde com o meu filho de dois anos, devido a este ter acordado cheio de dores nos ouvidos, a chorar compulsivamente e só esfregava as mãos pelos ouvidos. Coloquei-lhe um supositório Ben-u-ron por volta das 07:45. Dirigi-me ao Centro de Saúde onde cheguei por volta das 09:30 e tirei a senha N.º 69 para ir à triagem. Fui atendida por volta das 10:50 pela enfermeira que me informou que seria complicado ser atendido hoje. Por volta das 11:05 foi-me comunicado que não tinham capacidade para atender o meu bebé e para voltar depois das 15:00. Não posso deixar de reclamar contra esta situação porque trata-se de uma criança de dois anos e que daqui por pouco tempo vai voltar a ter dores quando passar o efeito do supositório.
Sinto que somos cada vez pior tratados e temos um Sistema Nacional de Saúde com cada vez pior qualidade. Neste momento, 11:19 encontram-se na sala de espera seis pessoas (sete comigo).

Data 18/01/2011 Hora 11:20

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Agora, depois de ler o que escrevi, parece-me uma reclamação bastante branda, mas tinha ali uma criança impertinente ao lado, e foi o melhor que consegui. E enquanto escrevia, ele sem que eu tivesse reparado, estava entretido a tirar o líquido desinfectante e a colocá-lo na boca...

Não reclamo contra os profissionais de saúde que lá trabalham, se me disseram que não tinham capacidade, acredito que seja verdade, embora não possa deixar de sentir alguma estranheza porque vi lá, pelo menos, três médicos ao serviço. Reclamo contra um sistema mal organizado que não evoluí e serve mal as populações que a ele têm, infelizmente, que recorrer.

Neste momento continuo a fazer parte da lista de pessoas sem médico de família e, curiosamente, soube hoje que chegou recentemente ao Centro de Saúde um médico e que estão a passar-lhe os doentes de um dos médicos que se reformou, deram prioridade a estes porque eram mais do que os do outro médico, que creio muitos foram, distribuídos, logo na altura, por outros médicos. Digam-me lá que "raio" de critério é este? Afinal, se se reformaram dois médicos e ficaram imensas pessoas sem médico de família, não deveriam ter feito uma análise, uma triagem para ver quais seriam os doentes com mais necessidade de médico, de acordo com as suas doenças, com o n.º de vezes que se deslocaram ao Centro de Saúde, se são doentes crónicos ou não e avaliarem os que mais necessitariam de médico, para serem esses os primeiros a ter novo médico de família? Mas isto é algum critério: os do médico que tinha mais doentes? Para mim, é brincar com assuntos muito sérios. Mas enfim, é o país que temos!...

Cumprimentos,
Noélia