sábado, 30 de outubro de 2010

A Crise, a corrupção, as mordomias, a falta de dignidade, credibilidade e ética

Porque será que Portugal está em CRISE?!...

Dicas em:

"Uma gota no oceano chamado Portugal"
"Isto é apenas uma gota no OCEANO chamado Portugal! Tudo o que vai aparecer neste texto não é ficção! Acontece em Portugal. País com regime democrático à beira mar plantado"

Para ler pausadamente e com muita atenção.

sábado, 16 de outubro de 2010

DESÍGNIOS E VONTADES

Retirei e publico aqui o trecho que se segue porque não poderia estar mais de acordo com a afirmação de que:

“SE TODOS QUISERMOS, PODEREMOS FAZER DESTE PAÍS UMA GRANDE NAÇÃO.”
Lá está basta querermos! Resta saber se queremos!

Transcrição:

"25 - DESÍGNIOS

Democracia de governo emanentes da soberana vontade do povo representado pelas classes mentalizadas, especializadas, técnicas, profissionais, o que equivale dizer, pela força ou total sinergia social, máxime sabendo-se que, todos os brasileiros devem ter profissão econômica, posição social definida e uma ação sociológica eficiente.

Daí o nosso compromisso, de trabalhar pelo desenvolvimento econômico, Justiça Social em prol da Pátria, evolução e dignificação humana, preparando o advento da Nova Civilização, síntese que tem como centro de irradiação e berço o Brasil, coração da América do Sul."

SE TODOS QUISERMOS, PODEREMOS FAZER DESTE PAÍS UMA GRANDE NAÇÃO
(JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER – O TIRADENTES)

Retirado de:
http://www.pld.org.br/progr.asp


Na minha opinião, muitos querem e estão dispostos a trabalhar para isso. Muitos outros querem mas não estão para isso e outros nem sequer querem saber disso. Depois há aqueles que não querem e que fazem tudo o que está ao seu alcance para que os que querem não consigam lá chegar e para convencer os que até quereriam de que não vale a pena querer ou tentar...


“ Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, já dizia Caio Júlio César, Líder Militar Romano…

Foi esta a frase escolhida por um Português que quer contribuir para fazer deste país uma grande nação e que a colocou na sua Proposta de Estratégia Global para o Movimento Mérito e Sociedade. Este é um Português que QUER e está disposto a trabalhar para isso. Há, portanto, que juntar o nosso querer ao querer dele e de todos aqueles que também querem fazer deste país uma grande nação. EU DIGO: QUERO!!!!

Não quero continuar a assistir de braços cruzados a ver aqueles que não governam nem se deixam governar a governarem-se, e muito bem, às nossas custas. Para mim BASTA!


Acredito que uma grande maioria de pessoas tenha assistido a uma reportagem que passou recentemente num dos canais de televisão onde foi referido que há imensos brasileiros a regressarem ao Brasil, porque este é um país em franca expansão e crescimento económico, contrariamente ao que se passa por cá. Eu faria o mesmo e até tenho imensa vontade de emigrar, de tão cansada que estou de ver o que se passa no nosso querido Portugal. Todos os dias surge mais algum pormenor escabroso que contribui para o adensar da minha indignação. Para além disso, também já li algures que há muitos médicos espanhóis a abandonar Portugal. Pudera!...

Mas aguardemos, quando baixar drasticamente a receita do turismo e do número de turistas que nos visitam, sempre quero ver os que vão dizer os nossos governantes!... Ah,...já sei, vão dizer: "é a crise", a crise, sempre a crise. Sim, sim a crise serve de desculpa para tudo! Os turistas vão mas é para os outros destinos turísticos mais baratos, com o IVA mais baixo, com o combustível mais barato, onde não têm que pagar portagens, etc, etc, etc, e depois claro: vá de gastar milhares de Euros em campanhas promocionais de Portugal no Estrangeiro. Tá-se mesmo a ver os grandes Operadores Turísticos que mandam nos fluxos turísticos a apostarem em vender Portugal e a correr riscos, quando podem ter mais lucros logo ali ao lado em Espanha, por exemplo. Alguém que diga a estes Senhores governantes para deixarem de nos atirar areia para os olhos e de tentar tapar o sol com a peneira!...


Hoje por exemplo, ao ler um artigo publicado no blogue: http://espiralpositiva.blogspot.com/2010/10/orcamento-de-base-zero.html, fiquei a saber que há “13,740 organismos do estado com o objectivo de justificar as despesas apresentadas, os vencimentos pagos, e em ultima análise a própria existência de alguns desses organismos, cujas competências se sobrepõem e atropelam."
Sabia que eram muitos, mas 13,740!... O que é isto????... Pode ser tudo, menos normal, razoável e aceitável!


Comentário curioso: hoje, à hora de almoço, ouvi, por acaso, um comentário que suscitou o meu interesse e me inspirou, de certa forma, a escrever. Falava-se de política e de repente alguém disse: “quando a política se sobrepõe ao futebol, é porque o futebol anda com pouco interesse.” Achei muito curiosa esta manobra de desviar o assunto, porque na realidade (na minha opinião, claro), quando o assunto futebol dá lugar ao assunto política e deixa de ser o principal tema de conversa entre um grupo de homens é porque efectivamente a situação é demasiado complicada, grave e preocupante, para não ser discutida por cidadãos atentos, preocupados e esclarecidos. Fiquei contente porque constatei que as pessoas discutem seriamente a situação político-económica que se vive em Portugal e nem aquele comentário conseguiu desviar o tema da conversa. Apreciei bastante! Afinal, ainda há esperança! Só espero que não despeçam o Paulo Bento para tentar desviar a atenção das pessoas para o que se segue: a discussão do (des)Orçamento do Estado!...

Quero, ainda, partilhar na íntegra o conteúdo de um e-mail que recebi hoje de um cidadão atento, preocupado, responsável, empenhado e interessado em contribuir em fazer deste país uma grande nação:

Vamos fazer algo pelos nossos filhos?

Há quem me diga que se o FMI regressar a Portugal não seria a primeira vez, pelo que se conformam com esta "estado de coisas".
Só que se esquecem duma coisa: se cada criança que nasce em Portugal já é "devedora" em 15.000 euros, acha que, se não olharmos pelo futuro dos nossos filhos e não reagirmos a esta pouca-vergonha da gestão das contas do Estado (institutos públicos e sector empresarial), eles terão uma condição de vida, no mínimo, idêntica à que nós temos?

Acha que com esta sucessiva delapidação do dinheiro dos contribuintes (e compadrio associado) haverá futuro para o País onde queremos (penso eu) que os nossos filhos cresçam e tenham a sua oportunidade para se afirmarem?

Não acha que é hora de olhar um pouco mais à frente do que no dia-a-dia?

Não está farto (ou farta) do discurso demagógico de quem só olha para o Estado (e as suas mordomias) mas se esquece da Economia (a real alavanca de desenvolvimento) e dos próprios portugueses?

É confrangedor verificar que, sendo nós, neste momento, 5.319 aderentes a esta causa, não façamos sequer um esforço para reunir as 4.000 assinaturas válidas, de modo a que as nossas petições possam obrigatoriamente ser discutidas na assembleia da República.

http://www.peticaopublica.com/?pi=impostos

CONTRA o AUMENTO de IMPOSTOS, pela REDUÇÃO da DESPESA PÚBLICA CORRENTE do ESTADO e pela INTRODUÇÃO de uma "ÉTICA MÍNIMA GARANTIDA" na GESTÃO dos DINHEIROS dos CONTRIBUINTES

http://www.peticaopublica.com/?pi=201001a

PELA OBRIGAÇÃO DOS POLÍTICOS APRESENTAREM DECLARAÇÃO PATRIMONIAL ANUAL ALÉM DA DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS

http://www.peticaopublica.com/?pi=SNSgratu

POR UM SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE TOTALMENTE GRATUITO E UNIVERSAL E CONSEQUENTE ALTERAÇÃO DO ARTIGO 64.º, n.º 2, alínea a) da CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

Acha que se não defendermos o que é nosso alguém o fará por nós?

Não acha que haverá mais alguém por quem valerá o esforço de perder meio minuto com a sua adesão?
Com os melhores cumprimentos, à atenção da sua consciência e votos de um bom fim-de-semana.

Pedro Sousa
http://www.cidadaniaproactiva.blogspot.com/


Na mesma linha de actuação, não posso deixar de referir outro nome importante na contribuição para que este país seja uma grande nação e que já demonstrou que também QUER!
Rui Manuel Moura
http://www.youtube.com/watch?v=F-xMt4Zxjck&feature=player_embedded#!


E para terminar, porque este post já vai muito longo, a “cereja em cima do bolo”! Sobre o artigo cuja leitura a seguir sugiro, não farei qualquer comentário, a conclusão terá que ser de cada um, após um exercício de reflexão profundo, isolado, calmo e sem interferências:

“Se isto for verdade é grave, muito grave”


Cumprimentos e bom exercício de reflexão.

Noélia

PEC (PLANO para ENGANAR os CIDADÃOS) - Verdadeiro ou Falso?

POR CIDADANIA PRÓ-ACTIVA:

"AO CONTRÁRIO DO QUE NOS QUISERAM FAZER CRER, O PEC (PLANO para ENGANAR os CIDADÃOS) NADA TEM A VER COM A CRISE INTERNACIONAL, MAS SIM PARA COBRIR O FACTO DO ESTADO TER GASTO 1.800 MILHÕES DE EUROS A MAIS DO QUE ESTAVA ORÇAMENTADO EM 2009. ESTE MOVIMENTO PRETENDE A DEVOLUÇÃO DESSE DINHEIRO AOS CONTRIBUINTES, POIS FOI-NOS EXIGIDO UM AUMENTO EXTRAORDINÁRIO DE IMPOSTOS, DIRECTOS E INDIRECTOS, NA ORDEM DOS 1.700 MILHÕES DE EUROS. CRISE? QUAL CRISE? APETECE DIZER: PEC-YOU!"

Leia mais em:

domingo, 10 de outubro de 2010

"A saúde mental dos portugueses"

Recebi um e-mail, reencaminhado por uma amiga, com um texto que vale a pena ler. Não posso deixar de o publicar aqui, porque não é todos os dias que temos oportunidade de ler algo tão bem escrito, que descreve a realidade de uma forma tão tocante ao ponto de nos emocionar.
Noélia

A saúde mental dos portugueses
Pedro Afonso

in Público, 2010.06.21

"Recentemente ficou a saber-se, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população.

No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes.
 
Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária.

Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem.

É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios. 
 
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque nos últimos quinze anos o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). 

As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. 

Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família. 

Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e casa, seja difícil ter tempo para os filhos. 

Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos. 

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos.
Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza.
 
Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da segurança social.
 
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público.
 
Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria. 
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.
 
Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
 
E hesito prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante estes rostos que me visitam diariamente."

Pedro Afonso
Médico Psiquiatra